De acordo com o La Gazzetta dello Sport, o presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Gabriele Gravina, está sob investigação por corrupção e poderá ter 140 mil euros temporariamente confiscados pela Procuradoria de Roma.
A FIGC planeja realizar eleições para a presidência em novembro, e Gravina pretende se candidatar à reeleição. Entretanto, uma nova audiência relacionada às alegações de corrupção foi realizada esta semana, onde a acusação solicitou o confisco preventivo dos 140 mil euros.
As suspeitas remontam ao período de 2015 a 2018, quando Gravina liderava a Série C italiana. Ele é acusado de receber subornos durante a negociação dos direitos de transmissão da liga. Parte das suspeitas envolve a compra de livros raros de sua coleção pessoal por figuras ligadas ao comprador final dos direitos de mídia.
Em junho de 2023, um juiz de primeira instância rejeitou o pedido inicial de confisco preventivo dos valores. No entanto, nesta semana, a Procuradoria de Roma voltou a submeter o pedido ao Tribunal de Revisão, que conduziu uma nova audiência e deverá anunciar sua decisão em breve.
Segundo o advogado de Gravina, “reafirmamos que o tribunal anteriormente rejeitou o pedido de confisco, alegando que as alegações não têm fundamento. Gravina manterá sua postura firme e confiante na legitimidade de suas ações.”